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Nesta terça-feira, reportagem do Paraná TV mostrou pessoas esperando até cinco horas em uma fila para serem atendidas na Unidade de Saúde 24 horas do Fazendinha. Nesta quarta-feira, a Gazeta do Povo traz reportagem com o diretor do Serviço de Urgência e Emergência da prefeitura de Curitiba, Matheus Chomatas, em que ele afirma que o problema não seria a falta de médicos, mas a estrutura inadequada do local. Em entrevista à repórter Aniela Almeida, ele garante que o prédio passará por obras a partir de dezembro. Mas a conclusão só deve acontecer em oito meses.

No material apresentado pela RPC-TV Paranaense, foi mostrado que dos seis médicos que deveriam estar atuando no local, apenas dois faziam o atendimento. Outros dois faltaram com a justificativa que estavam doentes e outros dois se ausentaram por motivos pessoais. O secretário de Saúde de Curitiba, Michele Caputo Neto, disse à Gazeta do Povo que vai cobrar mais rigor dos hospitais com os quais o município mantém convênio – são eles os responsáveis por administrar a freqüência dos médicos.

Segundo o diretor Matheus Chomatas, nas unidades de saúde 24 horas as urgências e emergências são atendidas imediamente, mas os casos considerados menos grave precisam esperar. Apesar disso, a adolescente Gislaine Regina Oliveira Ferreira, 16 anos, ficou pelo menos duas horas passando mal e vomitando enquanto esperava na fila. Ela conseguiu ser atendida minutos após a reportagem da Gazeta do Povo conversar com mãe dela, Ester, para saber quanto tempo ela estava esperando pelo atendimento. "Eles só vêm atender quando vocês estão por perto", lamentava a paciente que estava ao lado.

Chomatas diz que para prevenir este tipo de problema, a prefeitura está promovendo cursos de capacitação das equipes para tornar o atendimento mais humanitário. Além disso, ele diz que está buscando imóveis para transferir a unidade de saúde enquanto as obras estiverem sendo feitas. Fora o posto da Fazendinha, as outras quatro unidades 24 horas também serão ampliadas. A área de cada uma será duplicada e a capacidade de atendimento também. A prefeitura promete ainda inaugurar mais três postos, no Pinheirinho, na Cidade Industrial e no Cajuru, em 2006.

Leia a reportagem completa na Gazeta do Povo

Assista em vídeo à reportagem do ParanáTV

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