A Corregedoria-Geral do Tri­­bunal de Contas do Pa­­raná enviou ontem ofício à Secretaria de Planejamento e Administração de Curitiba pedindo esclarecimentos sobre a venda de área pública de 5.337 m2 ao Grupo Positivo. A prefeitura tem 15 dias para responder. A venda foi apro­­vada na Câmara e suscitou polêmica pela suposta falta de pagamentos de IPTU do espaço público, usado pela Universidade Positivo desde 2009.

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"Solicito que sejam remetidos esclarecimentos quanto ao pagamento ou não de tributos pela utilização da área, uma vez que durante a discussão do projeto de lei houve a alegação de que esta já era utilizada pela Universidade Positivo supostamente de forma irregular, sem o pagamento dos impostos devidos", diz o conselheiro Ivan Bonilha no ofício.

A prefeitura disse não ter sido notificada. Na quarta-feira garantiu que o IPTU das áreas privadas está em dia e que não pode cobrar imposto das áreas públicas que ainda serão oficialmente adquiridas.

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O Grupo Positivo adquiriu vários terrenos, mas "as áreas precisavam ser unificadas e as áreas de ruas existentes entre esses lotes transferidas do domínio público ao particular, mediante a devida remuneração". Diante disso, a área cuja venda foi aprovada "não [se] constitui em uma área única, mas sim na soma de pequenas porções de vias públicas, encravadas entre os lotes de propriedade do Positivo, que totalizam mais de 420.000 m², em relação aos quais todos os tributos incidentes estão regularmente quitados".