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Excesso

Os dois lados – administração municipal e manifestantes – reclamam de excessos durante as manifestações. Depredações demais versus truculência da polícia.

R$ 2,65 é o novo valor da tarifa de ônibus em Londrina desde o dia 1º de janeiro deste ano. Os manifestantes acreditam que o reajuste na virada do ano foi um ato de má fé da prefeitura.

A confusão gerada na noite de terça-feira pelo protesto contra o aumento da tarifa do transporte coletivo – de R$ 2,30 para R$ 2,65 –, em Londrina, no Norte do estado, terminou com seis detidos, dois feridos e quatro ônibus depredados. De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo (Metrolon), o prejuízo será calculado na planilha de custos do transporte coletivo em 2015. O prefeito em exercício, Guto Bellusci (PSD), considerou que a manifestação foi marcada por excessos. "Eu não pensei que fosse tão violenta [a manifestação]. Pichação, botar fogo. Teve um excesso", afirmou.

Por outro lado, a população da cidade continua insatisfeita com o aumento e promete novas manifestações. Mais um protesto está sendo organizado para a próxima segunda-feira.

De acordo com o membro do Movimento Brasil Silvio Nelu, os protestos devem ocorrer até que a prefeitura de Londrina e da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) se disponibilizem a atender representantes dos movimentos que organizaram o protesto de 6 de janeiro. No entanto, a CMTU informou que não foi procurada para negociações. "Entendemos que as manifestações são um direito da população e estamos abertos a diálogos", disse o presidente da companhia, Carlos Alberto Geirinhas, via assessoria de imprensa.

Segundo a Polícia Civil, dos seis detidos na terça-feira, três adultos e três menores foram encaminhados à 10ª Subdivisão Policial por causarem danos ao patrimônio. Alguns deles já foram liberados sob pagamento de fiança.

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