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No segundo dia de fechamento da Ponte da Amizade, o comércio paraguaio manteve as portas fechadas. Em frente a algumas lojas, a monotonia só era quebrada pela movimentação de seguranças e de populares tomando tererê (mate gelado). A passagem na fronteira só estava permitida para ambulâncias.

Segundo o presidente do Centro de Importadores e Comerciantes de Alto Paraná (Cicap), Charif Hammoud, o prejuízo para o comércio de importados ao dia chega a US$ 4,1 milhão (R$ 9 milhões). Além das lojas, ambulantes e motoristas também deixam de ganhar. O taxista Roberto Benitez, 30 anos, calcula que está perdendo R$ 80,00 ao dia.

Em Foz do Iguaçu, algumas lojas do comércio da Vila Portes, vizinha à Ponte da Amizade, também acabaram baixando as portas devido à falta de clientes. O movimento no bairro caiu 80%, segundo a Associação Comercial da Vila Portes (Assoportes). (DP)

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