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Hospital Nossa Senhora do Rocio, em Campo Largo, teve estragos causados pela chuva nesta sexta | Henry Milléo / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Hospital Nossa Senhora do Rocio, em Campo Largo, teve estragos causados pela chuva nesta sexta| Foto: Henry Milléo / Agência de Notícias Gazeta do Povo

Campo Largo: Como ajudar

A central da prefeitura de Campo Largo para recebimento de alimentos, água mineral, roupas, colchões, telhas e lonas, é no Centro da Juventude Bom Jesus (Av. Ademar de Barros, esquina com a XV de Novembro, próximo ao Corpo de Bombeiros). Dúvidas pelo fone: (41) 3292-3487 ou (41) 3393-2203.

Um evento no Facebook está convocando moradores a levar doações de roupas, cobertores, alimentos, produtos de limpeza e higiene pessoal, lona e água para a Praça Getúlio Vargas, no centro da cidade. Quem quiser fazer doações, também pode ligar para o Corpo de Bombeiros ou Defesa Civil: 3210-2707 ou 3292-3144. Segundo a prefeitura de Curitiba, duas mil pessoas já haviam sido beneficiadas com as ajudas até a manhã desta segunda-feira (20)

A Empresa Elemec também está se mobilizando em parceria com a Provopar de Campo Largo. As pessoas podem levar doações para a empresa durante 24 horas por dia. Além disso, também está sendo feito um cadastro de famílias que necessitam de suprimentos. A pessoa pode levar as doações para a própria empresa (BR-277, nº 4157, Bairro Bom Jesus), na empresa Tintas Centenário (Rua Centenário, 2396) e na própria Provopar (Rua Desembargador Clotário Portugal, 842)

Os prejuízos do município de Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba, chegaram a R$ 3,2 milhões, após avaliação realizada pela Defesa Civil da cidade, em virtude da forte chuva de granizo que afetou o município na sexta-feira (17). A chuva causou danos em vários serviços públicos, como educação, abastecimento de água e saúde, como foi o caso do Hospital Nossa Senhora do Rocio. O município deve decretar situação de emergência na segunda-feira (20), mas há possibilidade da decretação de estado de calamidade pública.

Segundo o coordenador da Defesa Civil do município, Alexandre Custódio Telesse, os estragos passam por áreas de assistência médica e saúde pública, abastecimento de água, limpeza urbana e recolhimento de lixo, geração de energia elétrica, telecomunicações, transporte público, segurança pública e educação. "Pelo montante, o prefeito pode decretar ou situação de emergência ou estado de calamidade pública", explica.

O decreto, conforme explica Telesse, é feito com base na gravidade dos estragos constatados no município. Uma reunião entre membros da Defesa Civil do município e da Defesa Civil Estadual foi realizada na tarde deste sábado (18), na qual orientações foram repassadas pelo governo do estado ao município.

Ao todo, 45 pessoas estão desabrigadas na cidade. "Elas eram de um abrigo de idosos que ficou danificado. Eles foram realocados em uma chácara no Jardim Itaqui", diz o coordenador. Outras 100 pessoas ficaram desalojadas e tiveram que ir para casa de amigos ou parentes. Todo o município, de alguma forma, foi afetado, segundo o coordenador. Por isso, a Defesa Civil estima 110 mil pessoas atingidas pelos estragos – o que corresponde a toda a população de Campo Largo.

Houve ainda 3,6 mil casas danificadas pelo granizo. No total, o município contabiliza sete unidades de instalação de saúde - como postos de saúde, centros médicos e hospitais - danificados. Houve ainda danos em 21 instituições de ensino e oito unidades de uso comunitário - como igrejas.

Na noite deste sábado, segundo o coordenador da defesa civil, ainda havia falta de luz em bairros da zona rural do município, como em Bateias e Ferraria. Boa parte do município ainda sofre com falta d'água, por causa de danos causados à estação de tratamento e distribuição. Segundo a Sanepar, o local foi recuperado e o fornecimento começou a ser restabelecido.

A prefeitura montou um abrigo comunitário, mas nenhuma pessoa quis usá-lo, segundo Telesse. "As pessoas por medo de saírem de casa e terem os bens roubados não foram ao abrigo".

O município começou a receber na tarde deste sábado parte da ajuda destinada às pessoas atingidas pelas chuvas. Cinquenta colchões chegaram à cidade e mais ajuda humanitária, como telhas, deve chegar aos moradores, segundo Telesse.

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