Quem faz uma aposta simples na Mega-Sena tem apenas uma chance em 50 mil de acertar as seis dezenas do concurso. Um apostador de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, foi certeiro num palpite feito em julho e poderia receber R$ 22,9 milhões. O prazo de retirada do valor, no entanto, expirou ontem à tarde. E, curiosamente, ninguém apareceu para receber o prêmio.
A aposta foi feita numa casa lotérica localizada na galeria de um edifício no centro de Ponta Grossa. O passar dos dias e a demora do apostador sortudo em resgatar o prêmio aumentaram os burburinhos na cidade. Ontem, no último dia do resgate e véspera de mais um sorteio de Mega-Sena acumulada, havia filas na mesma casa lotérica. A aposentada Lúcia Zbelinski, que joga há anos nos mesmos números na Mega-Sena, acredita que o apostador sortudo perdeu o bilhete. "Dizem que a mulher dele lavou a calça com o bilhete no bolso e o bilhete se desmanchou na água", acredita.
Outros comentam que o apostador morreu e outros ainda que ele não é de Ponta Grossa e nem sequer soube que fez a aposta premiada. Caso o apostador retirasse seu prêmio ontem 90 dias após o sorteio ele teria deixado de poupar R$ 338 mil se o montante estivesse desde julho depositado na poupança.
Esquecidos
O prêmio esquecido em Ponta Grossa não é o único caso no Brasil. De janeiro a julho deste ano a Caixa registrou o total de R$ R$ 137,8 milhões em prêmios prescritos em vários concursos e modalidades de loterias. Desde 2001, há uma legislação que determina que os prêmios prescritos sejam destinados ao Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies), que é uma modalidade na qual o universitário paga seus estudos através de financiamento feito na Caixa.
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