Novo dia nacional de mobilização marcado para a próxima sexta-feira (31) pode atrasar por 50 minutos a abertura de Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) de Curitiba.A medida já está na agenda do Sindicato dos Servidores Municipais (Sismuc), que promete ir às ruas com outras entidades sindicais em atos contra as reformas trabalhista e da Previdência e também contra o ajuste fiscal prometido pelo prefeito Rafael Greca (PMN).
“Desde as 7 horas da manhã estaremos nas ruas dialogando, principalmente em frente a equipamentos de educação e saúde. Vamos atrasar a entrada em 50 minutos, conversar com os pais e pacientes a respeito da atual conjuntura do país e da cidade”, esclarece Irene Rodrigues, coordenadora geral do Sismuc.
De acordo com Irene, o sindicato ainda não tem um mapa de quais unidades e CMEIs serão impactados com o protesto. Os detalhes da manifestação serão definidos até o início da noite de quinta-feira (30). O sindicato afirmou que nenhum espaço será fechado durante o dia, mas que o protesto pode atrasar a abertura de unidades também nos turnos da tarde e noite.
Ato geral
Em Curitiba, centrais sindicais envolvidas nas manifestações de sexta-feira – alusiva aos 53 anos do golpe militar no país – programam um ato geral para as 10 horas na Praça Carlos Gomes, no Centro. “A gente vem vindo de uma sequência de atos que deram certo e vamos continuar mostrando a importância de dialogar com a sociedade. A nossa alternativa é colocar o povo na rua, tentar chamar a atenção da sociedade dos perigos da reforma da previdência”, destacou o secretário-geral da CUT-PR Márcio Kieller.
Além dos servidores municipais, devem integrar o ato frentes populares e representantes da APP Sindicato e do Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac). Os dois sindicatos garantem, contudo, que nenhuma escola terá atividades interrompidas por causa das mobilizações do dia, previstas para ocorrer ao mesmo tempo em várias cidades do país.
O Sindicato dos Motoristas e Cobradores (Sindimoc) , o Sindicato dos Metalúrgicos (SMC) e a entidade que reúne empregados em estabelecimentos de saúde não concursados (Sindesc) não irão participar dos protestos desta sexta. Os bancários ainda não discutiram a possibilidade de aderir ou não às manifestações, assim como os policiais federais.
Nacionalmente, a pauta dos protestos também deve brigar contra o projeto de lei que facilita a ampliação da terceirização do trabalho, aprovada pela Câmara dos Deputados na semana passada.
Greve geral
Segundo a CUT, as manifestações de sexta serão uma espécie de “preparação” para uma nova greve geral a ser marcada para abril em todo o país. Conforme Kieller, a presidência nacional da central pode definir ainda nesta terça-feira (28) a data da nova paralisação. A mobilização vem sendo organizada como um novo meio de pressão para tentar barras as reformas da Previdência e trabalhista.
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