Eterna polêmica, mudança sempre contribui para dar aquela ‘esticadinha’ no happy hour| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

O horário de verão já tem data para começar em dez estados e no Distrito Federal: 16 de outubro, logo no começo da primavera, quando os relógios serão adiantados em uma hora. Segundo o Ministério de Minas e Energia, serão quatro meses com horário diferenciado, até o dia 19 de fevereiro de 2017, quando os ponteiros voltam a ser atrasados em uma hora.

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O governo federal estima que a redução da demanda de energia tenha sido de até 1.970 megawatts (MW) em 2015/2016, economia equivalente a R$ 162 milhões. A diminuição de demanda equivale a uma redução de energia de 0,5% da carga nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a continuidade da aplicação do horário de verão ainda representou um custo evitado no sistema elétrico de R$ 7,7 bilhões, que seriam necessários caso a medida não tivesse sido adotada nesses estados.

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Em 2014/2015, segundo o ONS, os resultados alcançados pelo horário de verão representaram uma economia de 200 MW médios no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, equivalente ao consumo mensal de Brasília, e 65 MW médios no subsistema Sul, equivalente ao consumo mensal de Florianópolis, capital de Santa Catarina.

No Paraná, que também convive com a mudança do horário, a Companhia Paranaense de Energia (Copel) estima que a redução no consumo tenha sido de 4,5% em 2015/2016 e de 4,8% em 2014/2015.

Medida anual

O horário de verão é implantado em dez estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) e no Distrito Federal. A mudança começou a ser adotada em 1931, através de decreto, abrangendo todo o território nacional, e desde 1985 o horário de verão é adotado anualmente.

Segundo o governo federal, a adoção da “hora a mais” permite aos cidadãos aproveitar melhor a luminosidade natural do dia, aliviando as operações do sistema elétrico nacional em um dos períodos de maior demanda histórica, entre 18h e 21h — ou 19h e 22h durante esses quatro meses.

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