Belo Horizonte (AE) A Polícia Civil de Minas Gerais deteve, no início da tarde de ontem, a promotora de vendas Simone Cassiano da Silva, 29 anos, suspeita de ter jogado a filha, de dois meses, nas águas da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), embrulhada em um saco plástico. A promotora de vendas, que tinha acabado de deixar a casa do namorado, no bairro Estoril, Região Oeste, da capital mineira, foi detida dentro de um táxi em companhia de uma outra filha de 10 anos. Além da criança, no veículo foram encontradas bolsas com pertences da suspeita. A polícia acredita que a promotora de vendas estava iniciando uma fuga.
Em parte do depoimento na 7.ª Delegacia Seccional de Venda Nova, na capital mineira, Simone negou que tenha atirado o bebê na lagoa. Bastante confusa, ela disse que entregou a filha a uma família de moradores de rua, pois não tinha condições financeiras para criar outra criança. Uma mulher, dessa família de moradores de rua, é que seria a autora da tentativa de homicídio. Porém, no mesmo depoimento, a promotora confessou a autoria do crime. "Ela disse que sofre de problemas mentais. Por causa disso, não saberia explicar bem o que aconteceu", explica o delgado William Alves Vital, titular da 7.ª Seccional de Venda Nova.
A tentativa de homicídio ocorreu no início da tarde de sábado. O bebê foi colocado em um saco plástico, amarrado em um pedaço de madeira e foi atirado nas águas da Lagoa da Pampulha. O auxiliar de manutenção José da Cruz Neto, de 38 anos, que caminhava na orla da lagoa, ouviu um gemido que vinha de dentro do saco, resolveu verificar o que era. Para a sua surpresa, encontrou o bebê. A criança foi encaminhada ao Hospital Odilon Behrens, onde passou por uma bateria de exames. Nenhuma doença foi constatada. Além disso, a menina não tem sinais de maus-tratos, nem assaduras ou problemas de pele. Estava aparentemente bem cuidada, com o umbigo curado e marca de vacinas. Segundo a médica que atendeu a criança, ela estava com fome e apresentava sinais de afogamento.
O caso foi encaminhado ao Conselho Tutelar que deve colocar o bebê no programa de adoção. Vários casais já manifestaram interesse em adotá-la. Funcionários do hospital dizem que a criança recebeu presentes.
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