Uma quadrilha suspeita de envolvimento em um golpe de mais de R$ 100 mil contra a proprietária de uma loja de informática foi presa nesta sexta-feira (27) em Fazenda Rio Grande, na região metropolitana. Cinco pessoas foram detidas em flagrante no momento em que se preparavam para extorquir mais R$ 48 mil da vítima.
De acordo com informações da Polícia Civil da cidade, divulgadas na Agência Estadual de Notícias (AEN) - canal oficial de comunicação do governo o cabeça do grupo criminoso chegou na loja, se apresentou como consultor financeiro e ofereceu serviços que, supostamente, aumentariam os lucros do estabelecimento. A proprietária do local aceitou pagar R$ 60 mil pelo trabalho. Além disso, o golpista levou mais R$ 50 mil da loja em produtos. Ele teria prometido pagar por estas compras ou descontar dos serviços prestados. "Foram levadas três televisões de plasma, dois notebooks, um vídeo game, entre outros eletrônicos", contou à AEN o delegado titular da cidade, Hertel Rehbein.
Segundo a polícia, a dona do estabelecimento ainda admitiu para o homem que possuía alguns softwares e hardwares não legalizados na loja. "O golpista aproveitou-se dessa confissão. Ele inventou para a vítima que havia um mandado de prisão da Polícia Federal expedido contra ela por irregularidades na loja, mas prometeu acabar com o problema se ela entregasse R$ 80 mil a quatro policiais federais que eram amigos dele e, por isso, a livrariam da prisão", disse o delegado.
Depois disso, a mulher desconfiou do comportamento do "consultor financeiro" e procurou a polícia na última quarta-feira (25). Os policiais então se prepararam para acompanhar a negociação com os golpistas, que teriam aceitado baixar o custo do serviço de R$ 80 mil para R$ 48 mil. Na tarde desta sexta-feira, as cinco pessoas foram presas em flagrante no estabelecimento, no momento da negociação irregular.
Todos foram autuados por formação de quadrilha, estelionato, extorsão e tráfico de influência. Eles vão ficar detidos na delegacia de Polícia Civil de Fazenda Rio Grande, onde ficam à disposição da Justiça. A polícia ainda vai solicitar um mandado de busca e apreensão para ir até a residência dos acusados e verificar a presença dos produtos que foram retirados da loja.
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