São Paulo É esperado para hoje o depoimento do presidente licenciado do PT e deputado federal eleito Ricardo Berzoini, na Polícia Federal (PF), em relação à compra, por R$ 1,7 milhão, do dossiê contra candidatos do PSDB.
A PF investiga a origem deste dinheiro, apreendido em São Paulo com Gedimar Pereira Passos, ex-policial federal, e Valdebran Padilha, filiado ao PT de Mato Grosso. Gedimar e Valdebran foram presos pela PF dia 15 de setembro em um quarto de hotel na capital paulista à espera do emissário do empresário Luiz Antônio Vedoin, chefe da máfia dos sanguessugas.
Berzoini deveria ter sido ouvido pela PF na sexta-feira passada, mas por ter foro privilegiado mudou de data e optou por comparecer esta semana.
A ligação do deputado com o escândalo do dossiê se dá pelo fato de que seu ex-secretário no Ministério do Trabalho Oswaldo Bargas e Jorge Lorenzetti, analista de mídia e risco do PT, teriam procurado a revista Época para entrega do dossiê. Berzoini foi afastado do comando do partido.
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