Brasília (Folhapress) O presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso, disse que entregou "em mãos" para o ex-ministro Antônio Palocci (Fazenda) o extrato do caseiro Francenildo Costa. Ele depôs ontem na Polícia Federal, de onde saiu indiciado pelos crimes de violação de sigilos bancário e funcional.
Logo depois, Mattoso encaminhou para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva carta colocando seu cargo à disposição.
O delegado Rodrigo Carneiro Gomes disse que o depoimento de Mattoso foi "corajoso, mas de alguém que estava arrasado".
Mattoso disse à PF que recebeu a informação que havia uma movimentação atípica na conta de Francenildo.
Ele então pediu que se tirasse um extrato da conta. Ao receber o extrato, ele telefonou para Palocci para contar sobre a movimentação bancária de Francenildo. Mattoso afirmou à PF que entregou o extrato na casa de Palocci "dentro de um envelope".
Extrato
Esse extrato, que foi repassado para a revista Época, mostrou que a conta poupança do caseiro na Caixa recebeu R$ 25 mil em depósitos de janeiro até agora.
A quebra ilegal dos dados bancários configura violação da lei de sigilo bancário (nº 105/2001) e a pena é de um a quatro anos de reclusão para o autor da quebra.
Assessor
O nome de Mattoso foi citado ontem no depoimento do consultor especial da presidência da Caixa Econômica Federal, Ricardo Schumann, que disse à Polícia Federal que entregou o extrato do caseiro para o presidente da instituição.
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