O vazamento de óleo da Chevron, no Campo do Frade, na Bacia de Campos, no litoral norte fluminense, continua e a empresa não tem previsão de quanto tempo mais vai durar esse vazamento residual. O óleo que já subiu à superfície é de um volume de mancha de um barril, segundo estimativa feita por técnicos da empresa no sobrevoo da última segunda-feira (12).

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Na quarta-feira (14), o presidente da petroleira, George Buck, participa de audiência pública em Campos para explicar ao procurador Eduardo Santos, do Ministério Público Federal (MPF), as causas e responsabilidade pelo acidente.

Além de intimar Buck, o procurador requisitou informações sobre o vazamento ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), à Petrobrás, à Agência Nacional de Petróleo (ANP) e à Polícia Federal. Nesta terça-feira (13), completa um mês e uma semana do início vazamento.

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"Incidentes como esse dão impulso a discussões sobre os riscos da atividade de exploração de petróleo. É importante que os órgãos competentes efetivamente fiscalizem se as empresas operam dentro dos níveis de risco tolerados pelas licenças e normas ambientais", explica o procurador Flávio de Carvalho Reis, do MPF de Macaé, que instaurou três inquéritos civis públicos.

O primeiro deles é para apurar os impactos do acidente à atividade pesqueira e à economia de Macaé, Casimiro de Abreu, Carapebus e Rio das Ostras. O segundo inquérito é para averiguar se houve ou não omissão do Ibama em elaborar os planos regionais e nacional de contingência. E o terceiro e último inquérito é para analisar a precariedade dos procedimentos de fiscalização da ANP e do Ibama.