O presidente da Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e da Família, deputado federal Fernando Rodolfo (PL-PE) informou nesta quarta-feira (20) que vem sofrendo uma série de ameaças, por ter pautado para votação na próxima semana, o projeto de lei que proíbe equiparar a união homoafetiva ao casamento.
“Grupos extremistas estão me atacando nas redes sociais por ter pautado um projeto que está parado na Câmara, desde 2007. E começaram a ofender a minha família, sem motivo algum, pois sou apenas o presidente da comissão e estou cumprindo com o meu dever para desafogar a quantidade de projetos engavetados na comissão”, disse à Gazeta do Povo.
Rodolfo ainda reforçou que “não irá abrir mão das suas convicções” e que “não será intimidado”. “Aceito as críticas e estou pronto para o debate. No entanto, tudo tem um limite”, disse.
Por meio de uma nota, divulgada nas redes sociais, o parlamentar pernambucano demonstrou a sua indignação, especialmente pelo fato de terem divulgado “informações inverídicas e acusatórias” sobre o falecimento do seu pai biológico, no último dia 17.
“Em respeito aos meus filhos, à minha família e à minha história, registro a minha indignação com o que estão tentando fazer e reitero que não abro mão das minhas convicções. O que está em questão não é o falecimento do meu pai e sim a minha postura como presidente da comissão”, escreveu.
Em audiência realizada, nesta terça-feira (19), a comissão presidida por Fernando Rodolfo fechou um acordo para votar o PL 580/2007, que trata sobre a união homoafetiva, na próxima quarta-feira (27/9). O acordo aprovado foi de que será realizada uma audiência pública sobre o assunto na terça-feira, e o projeto será votado na quarta sem que a base governista apresente o “kit obstrução” para impedir a votação.
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