O presidente da Gol Linhas Aéreas, Constantino Oliveira Júnior, pediu desculpas aos clientes e à sociedade nesta terça-feira (10) pelos atrasos e cancelamentos de voos da companhia que foram frequentes durante o final do mês de julho e a primeira semana de agosto. Foi a primeira vez que o executivo comentou as falhas.
"Não queremos tapar o sol com a peneira, nós pedimos desculpas à sociedade e aos clientes. Em momento algum deixamos de ter a segurança de voo como valor principal", afirmou Constantino, que participou de teleconferência para comentar os resultados financeiros da aérea do segundo trimestre de 2010, quando registrou prejuízo de R$ 51,9 milhões.
De acordo com Constantino, os problemas foram causados em uma falha na instalação do novo software que organiza a escala dos tripulantes, o que provocou a pane.
"Foram problemas pontuais e já estão sob controle. Em momento algum a empresa ultrapassou os limites da legalidade ou qualquer que ponha em risco a segurança de vôo. Temos que fazer um mea culpa e pedir desculpas pelos transtornos gerados", afirmou o executivo durante a teleconferência.
"Mesmo dessa forma não entendemos que haja uma relevância material em termos de valores a ponto de impactar o resultado da companhia", avaliou.
O executivo disse ainda que a empresa já vem tomando todas as providências para que os problemas de atendimento observados no período não afetem a imagem da companhia ou resultem em perda de mercado para a concorrência.
"Nossos esforços para recuperar a imagem da companhia estão voltados em normalização, fazer o mea culpa e voltar a colocar a Gol no topo", disse.
Conforme o presidente da companhia, a Gol teve 99 reclamações de passageiros no período em que os problemas foram registrados. Do total, 47 terminaram em acordo. "Isso mostra como a companhia está comprometida e ativa a resolver esses problemas", afirma Constantino.
Sobre as denúncias feitas pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), que afirmam que o sistema de escalas de trabalho implantado pela empresa continua apresentando erros e impondo uma carga excessiva aos trabalhadores, a empresa afirma que preza pela segurança dos funcionários e pela qualidade dos serviços prestados.
A Gol nega qualquer tipo de negligência, mas reconhece que nem todos estão satisfeitos com a escala vigente.
"Negligência em relação as obrigações da companhia nunca ocorreram e nunca vão ocorrer numa empresa como a Gol", afirmou.
Sobre a multa de R$ 2 milhões a ser aplicada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Constantino diz que a companhia ainda não foi notificada.
Planos
O executivo citou também algumas estratégias da companhia para o futuro. Para conquistar mais passageiros da classe C, a Gol estuda novos pontos de venda nas ruas e parcerias com redes varejistas, a exemplo das anunciadas recentemente pela TAM e pela Azul .
Constantino destacou que, em 2003, a empresa firmou uma parceria com o Carrefour que foi descontinuada tempos depois.
O executivo ressaltou que a primeira loja foi aberta no Largo 13, em Santo Amaro. A Gol prevê a inauguração de mais quatro lojas até o final do ano. No primeiro semestre de 2011, espera implantar um sistema de franquias.
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