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Investigação

Presidente de cooperativa de perueiros nega ligação com crime

São Paulo – Há quatro dias preso sob a acusação de ser o responsável pela cooperativa de perueiros que teria financiado o resgate frustrado de um seqüestrador ligado ao PCC, Luiz Carlos Pacheco, o Pandora, 36 anos, afirmou ontem que está "pagando o pato pelo erro de outros cooperados’’. Segundo a polícia, o dinheiro para financiar a ação criminosa saiu da garagem 2 da Cooper-Pan, empresa que Pandora preside.

Ele, porém, garante que a garagem 2 é "independente’’ e não tem relação alguma com PCC ou resgate de presos. A Cooper-Pan, operadora da zona sul, é a maior cooperativa de São Paulo com 1.380 lotações em 103 linhas.

"Quando eu sair da cadeia, vou pedir audiência com o secretário de Transportes (Frederico Bussinger) e exigir a cisão documental da nossa cooperativa com a garagem 2’’, disse Pandora.

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