O presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Rolf Hachbart, afirmou estar disposto a conversar com líderes do movimento que invadiu hoje o prédio do órgão, em Brasília, desde que eles desocupem o local.

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Cerca de 700 manifestantes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf), grupo dissidente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e ligado à Central Única dos Trabalhadores (CUT), continuam dentro do edifício-sede do Incra, impedindo a entrada de funcionários. Eles aproveitaram a troca de guarda do prédio, por volta das 6h30 de hoje, para ocupar alguns andares do prédio. Não houve confronto. Policiais militares estão cercando a área, aguardando um desfecho.

Para Hachbart, a invasão é um ato injustificado, porque o Incra sempre negociou com trabalhadores sem-terra. Na pauta de reivindicações com vários itens, os manifestantes pedem o cumprimento de metas de reforma agrária para o assentamento de milhares de trabalhadores sem-terra, que estariam acampados no entorno do Distrito Federal.

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Pedem também infraestrutura nos assentamentos existentes no entorno e a liberação de créditos para a produção agrícola. Tão logo seja resolvido o impasse, o presidente do Incra receberá os líderes do movimento e em seguida dará entrevista.