Foz do Iguaçu O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a repetir em Foz do Iguaçu que o exercício das funções de presidente e candidato é difícil e que não consegue separar o cargo público da função de postulante à reeleição. Segundo Lula, mesmo quando está fazendo campanha precisa assinar documentos como presidente. Sobre como os gastos com o uso do aparato da Presidência é feito, Lula afirmou que isto é problema dos representantes do PT.
Na segurança do presidente foram usados dois carros do Siate do Corpo de Bombeiros, uma ambulância, vários policiais batedores e carros da polícia que bloqueavam o trânsito para a comitiva de Lula, além do avião presidencial. Segundo a lei eleitoral, o presidente, quando é candidato à reeleição, tem direito de usar a estrutura da Presidência, mas os gastos com o combustível do avião, por exemplo, deve ser arcado pelo partido.
O presidente chegou com quase três horas de atraso a Foz e acabou desmarcando parte dos compromissos. Ele visitou apenas o Parque Tecnológico de Itaipu, que pode receber a sede da Universidade do Mercosul.
No começo da noite, o presidente participou de um encontro com prefeitos paranaenses organizado pela Associação dos Municípios Paranaenses (AMP). Recebeu uma pauta de reivindicações. Os principais pedidos foram: o refinanciamento das dívidas dos municípios com o INSS; a minirreforma tributária; e a regulamentação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 29, que define a responsabilidade dos gastos de saúde.
No encontro, que fez parte da agenda de campanha do presidente, candidatos marcaram presença. Os petistas Flávio Arns (governador) e Gleisi Hoffmann (Senado) ficaram na primeira fila. Na platéia estavam vários prefeitos, vereadores e deputados. O governador Roberto Requião (PMDB), candidato à reeleição, encontrou-se com Lula no aeroporto e, em seguida, retornou para Curitiba.