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A Penitenciária Federal de Catanduvas, primeiro presídio de segurança máxima a compor o Sistema Penitenciário Federal, que contará com outras quatro unidades espalhadas pelo Brasil, recebeu mais um preso considerado de grande periculosidade. O Departamento Penitenciário Nacional (Depen) do Ministério da Justiça informou que o preso, que foi transferido da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba para Catanduvas na última sexta-feira, tinha ligação com o crime organizado.

O presídio de Catanduvas (PR), que conta agora com 89 presos, foi inaugurado no dia 23 de junho, com capacidade para abrigar 208 presos em celas individuais. A implantação da penitenciária suscitou críticas e criou uma desavença entre o governo de São Paulo, à época sob ataques do PCC, e o governo federal. De um lado, o governo paulista alegava má-vontade e uso eleitoral do presídio por parte do Ministério da Justiça. De outro, o governo federal acusava o Palácio dos Bandeirantes de descaso, por não indicar os nomes dos presidiários que gostaria de ter enviados para Catanduvas. São Paulo, que tem direito a 40 vagas em Catanduvas, argumentava que já teria solução para seus presos perigosos: O Centro de Readaptação Penitenciária de Presidente Bernardes, que funciona sob Regime Disciplinar Diferenciado, também considerado de segurança máxima.

O Ministério da Justiça promete inaugurar ainda, até o final do ano, a penitenciária federal de Campo Grande, que está sendo construída nos mesmos moldes da de Catanduvas. Segundo a Lei de Execução Penal, cabe aos estados definir como serão preenchidas as vagas a que têm direito nos presídios participantes do Sistema Penitenciário Federal. Os nomes são, então, analisados e aprovados pela Justiça Federal nos estados.

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