Atualizado em 22/05/2006 às 18h15

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O publicitário Marcelo Claudino da Cruz, de 27 anos, foi preso nesta segunda-feira pelo Centro de Operações Policiais Especiais (COPE), acusado de alugar e vender armas e munições para ações criminosas no Paraná. Em depoimento, Marcelo confirmou que foi ele quem forneceu a granada encontrada no bairro Jardim Social na madrugada da última sexta-feira.

"Ele confessou e disse que por ordem de outro marginal repassou a granada há cerca de dez dias", relatou o delegado Rodrigo Brown de Oliveira, do COPE. Segundo a polícia, o acusado tem ligações com as nove pessoas presas na semana passada pelo COPE, acusadas de serem as responsáveis por vários atentados a funcionários públicos no estado.

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Por meio do depoimento da quadrilha presa na semana passada, o COPE chegou ao nome de Marcelo e foi concedido um mandado de busca pela Vara Criminal de Colombo. O publicitário foi pego em casa, no Alto Maracanã. Do local, foi levada uma pistola 380. A polícia também esteve em um escritório de publicidade, de fachada, mantido por Marcelo no bairro Capão Raso, na capital. Na verdade, o local era utilizado para realizar as reuniões com outros integrantes da quadrilha. No escritório, foi encontrado grande volume de munição 9 milímetros e cápsulas de fuzil.

Segundo o delegado Oliveira, o COPE está em busca de muitas pistolas, coletes, fuzis e granadas que seriam de posse de Marcelo, mas ainda não há informações sobre o local onde o amterial está guardado. Além disso, de acordo com o delegado, há duas semanas a Polícia Federal apreendeu um fuzil em uma chácara do acusado, em Mandirituba. "Nós ainda não conseguimos cruzar os dados, mas provavelmente eles já deviam estar rastreando este comércio de armamentos pesados", avalia.

O acusado, que está detido no Centro de Triagem, já havia sido preso por assalto a banco e porte ilegal de arma. Por enquanto, ele responde por porte ilegal de arma de fogo e formação de quadrilha. Outros comparsas devem ser pegos me breve. "Há mais gente envolvida. Com certeza vão haver mais prisões nos próximos dias", conclui o delegado.