A compra de um apartamento triplex num prédio luxuoso e em local valorizado de Goiânia, no valor de R$ 1,088 milhão, foi a pista que faltava para a Polícia de Goiás prender Brocce Davidson Araújo Januário, de 27 anos, que estava foragido desde o dia 30 de julho da Justiça do Rio de Janeiro. De acordo com a polícia, Brocce, que é goiano, explorava turistas em Copacabana (RJ). A polícia afirmou que manteve em sigilo a prisão de Brocce, que ocorreu no domingo no bairro Balneário Meia-Ponte, periferia de Goiânia.

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Segundo a polícia, o crime funcionava com a ajuda de outras pessoas. Brocce levava as vítimas ao Hotel Copamar e, com a ajuda do espanhol Carlos Vasquez Fernandez, dono do hotel, e de Raimundo Nonato Cordeiro, funcionário da recepção, cobrava valores exorbitantes pelas diárias. Além disso, segundo a polícia, ele agenciava garotas de programa.

"Ele é acusado de tráfico de drogas, estelionato, favorecimento à prostituição e formação de quadrilha e o mandado de prisão é da 20ª Vara Criminal do Rio", revelou o delegado Emerson Morais, da Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc) de Goiânia.

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Brocce disse que tem US$ 9,5 milhões depositados num banco da Inglaterra, dinheiro que teria sido transferido a partir do Brasil. Ele afirmou que o dinheiro é herança deixada pelos avós, que moravam e morreram em Gana. Os outros acusados de integrar a quadrilha - Carlos Vasquez Fernandez, Raimundo Nonato Cordeiro Araújo e Roberta Elaine de Araújo - estão presos no Rio.

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