Um homem suspeito de envolvimento com a morte de um guarda municipal de Curitiba em junho deste ano foi preso na noite de segunda-feira (15). A prisão foi realizada pela Polícia Militar (PM), por volta das 20h, no bairro Rebouças. As autoridades estavam com um mandado de prisão decretado contra o suspeito em razão de outro crime, em que é acusado de furto. Depois de um levantamento, descobriu-se que Esmael Cardoso também era procurado pela morte do guarda municipal.

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No dia 16 de junho, Renato César Rodrigues do Nascimento, de 39 anos, foi morto dentro da própria residência, localizada na Rodovia dos Minérios, no bairro Abranches. De acordo com a PM, três homens encapuzados teriam invadido a casa, possivelmente para um assalto, e agredido o homem em frente à mulher e ao filho da vítima. Uma das hipóteses levantadas pela polícia é a de que a vítima tenha sido executada depois que os bandidos descobriram ele era guarda municipal.

Outro homem, identificado como Rogério Lourenço dos Santos, também teria participado da ação criminosa e é procurado pela polícia. Cardoso está detido na carceragem da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), onde fica à disposição da Justiça.

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Outro caso

No último domingo (15), outro guarda municipal foi morto em Curitiba. Leocádio Suami de Melo e Silva, de 59 anos, cuidava da segurança na Escola Municipal Senador Enéas Faria, no bairro Cajuru. Segundo testemunhas, Silva foi surpreendido por um rapaz de cerca de 25 anos que usava boné. O homem teria retirado a arma do guarda e, com sua reação, atirou três vezes – duas no peito e uma na perna. Silva morreu imediatamente, por volta das 16 horas, na entrada da escola. O assassino fugiu em uma moto com placa fria, estacionada a duas quadras do local do crime.

A polícia já tem um homem suspeito de ser o responsável pelo crime. O rapaz acusado foi encaminhado na tarde de segunda-feira (15) até a sede do Instituto Médico Legal (IML), no centro da cidade, para a realização do chamado exame de parafina, que pode apontar a presença de pólvora da arma usada no crime nas mãos do suspeito. Até o início da noite desta terça, a DFR não havia confirmado o resultado do exame.