Denúncia anônima ajudou na captura do suspeito
Foi preso na manhã desta terça-feira (21), no estado do Mato Grosso, mais um suspeito de participar da maior chacina da história do Paraná. O suspeito, Ademar Fernando Luiz, de 27 anos, teria confessado à polícia seu envolvimento no crime.
Este é o segundo preso acusado de matar 15 pessoas na cidade de Guaíra, região Oeste do estado. O pescador Jair Correia, suposto mandante da chacina, está detido desde o dia 15 deste mês em Curitiba.
O investigador José Edson Neres afirmou que a prisão foi efetuada graças a denúncias anônimas. Ademar estava trabalhando como pedreiro na cidade de Lucas do Rio Verde, a cerca de 300 quilômetros de Cuiabá e mais de 1500 quilômetros de Guaíra. Após ser apresentado à imprensa do MT, Ademar foi levado ao aeroporto de Várzea Grande, onde tomou um avião para Cascavel. A chegada de Ademar era aguardada por volta da meia-noite.
A Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp) informou que irá detalhar a ação policial que resultou na prisão de Ademar na tarde de quarta-feira (22). A prisão foi realizada pelo Departamento de Narcóticos (Denarc) de Cascavel, do Paraná, com a participação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Mato Grosso.
Dívida de drogas
A chacina de Guaíra completa um mês na quarta-feira. O crime foi motivado por uma dívida de drogas e o assassinato de um enteado de Jair. A "quadrilha do Polaco", cujos membros são a maioria dos assassinados na chacina, teria matado o enteado que transportava drogas em um barco do Rio Paraná. O valor das drogas chegaria a até R$ 3 mil.
A Sesp acredita que a brutalidade do crime tenha se acentuado em razão do elevado estado de embriaguez dos autores do crime, que teriam bebido alta quantidade de cachaça com laranja. Além dos dois presos, o filho de Jair, Gleisson Correia, é procurado pela polícia, suspeito de participar do crime.
O governo do Paraná mobilizou mais de 200 policiais na operação de captura dos três acusados. No dia 15, a polícia algemou Jair Correia na cidade de Rosana, extremo oeste de São Paulo, na divisa do Mato Grosso do Sul com o Paraná. Para se esconder, o suspeito sobreviveu por 21 dias na mata. Para a imprensa, Correia negou envolvimento no crime.
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