O escrivão Gilberto Mansilha Ramos, da Polícia Civil de Araucária, na região metropolitana de Curitiba, e R.R., apontado como um falso advogado, foram presos ontem acusados de extorsão. Uma investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná (MP-PR), constatou que os dois cobravam dinheiro para que presos fossem liberados.
O esquema foi denunciado pela mulher de um homem que havia sido preso e não foi solto porque devia o pagamento de uma detenção anterior. Uma conversa com R.R. que denunciava o golpe foi gravada e entregue para o Gaeco. Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil no Paraná, ele não tem registro na entidade.
Em buscas feitas ontem, a polícia encontrou R$ 20 mil na casa de Ramos. Ele é acusado de concussão (extorsão praticada por servidor público). O advogado do escrivão, Antonio Henrique Amaral Rabello, defende que o dinheiro faz parte de uma economia da família. "Gilberto não recebeu dinheiro de ninguém", diz.
A denúncia criminal do caso deve ser feita pelo MP-PR nos próximos dias. As investigações continuam para que sejam identificadas mais pessoas envolvidas no esquema, assim como outros possíveis beneficiados pela manobra.
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Trump volta à Casa Branca
Com Musk na “eficiência governamental”: os nomes que devem compor o novo secretariado de Trump
“Media Matters”: a última tentativa de censura contra conservadores antes da vitória de Trump
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião