A polícia anunciou na quinta-feira (9) a prisão de três pessoas em Curitiba e Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, suspeitas de roubo. Um deles é o ex-policial militar Alberto Silva Santos, 33 anos, condenado pelo incêndio ao prédio da Promotoria de Investigações Criminais (PIC) do Ministério Público Estadual, ocorrido em dezembro de 2000. Ele há havia sido investigado pelo assassinato de um major.
Outro detido é um soldado da reserva da PM Sandro Delgobo, 34 anos. O terceiro suspeito é Tiago Alberto Hartmann, 20.
Santos foi detido em 2005 pela Operação Tentáculos, acusado de assassinar o comandante do 13.º Batalhão da Polícia Militar, major Pedro Plocharski. Ele também era suspeito de comandar uma quadrilha de extermínio formada por PMs. Porém, nada foi provado contra Santos.
O trio é acusado de ter roubado um representante de um supermercado em 15 de junho. Eles teriam levado R$ 22 mil. Os suspeitos teriam usado um carro roubado em Curitiba para fazer o assalto, segundo a Agência Estadual de Notícias (AEN), órgão oficial de informações do governo do estado.
Outro acusado de envolvimento no incêndio da PIC foi assassinado neste mês com vários tiros em Curitiba.
Corrupção na PM
Esse foi o terceiro caso quem veio à tona de corrupção na Polícia Militar na quinta-feira. Um subtenente em Campo Magro, região metropolitana, foi acusado pelo Ministério Público de montar um esquema de desvio de material apreendido.
Também na quinta-feira foi anunciado que uma quadrilha envolvida com tráfico de drogas foi desarticulada com o tráfico de drogas. Assim como no caso dos suspeitos de roubo. Coincidentemente, assim como no caso do suposto roubo, entre os presos estavam um ex-policial militar e um policial da reserva. Os textos que anunciam as prisões foram postados com menos de duas horas de diferença, mas a polícia não confirma se se trata das mesmas pessoas.
