Um dos suspeitos de matar um agente penitenciário com um tiro na cabeça na última terça-feira (6) no hipermercado Condor, no Cajuru, foi preso no mesmo bairro no final da tarde desta sexta-feira (8). Alexandre Borges da Silva, de 23 anos, foi denunciado por uma das vítimas do roubo à loja e detido por agentes do 20º Batalhão da Polícia Militar (20º BPM) dentro da própria casa.

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Segundo a Polícia Militar (PM), a equipe que realizou a prisão recebeu a denúncia e chegou à casa do suspeito por volta de 18h30. Na abordagem, os policiais prenderam Borges e também encontraram uma balança de precisão e 50 gramas de maconha, de acordo com a PM. Reconhecido, ele foi encaminhado à Delegacia de Furtos e Roubos (DFR).

O delegado titular da DFR, Francisco Caricati, afirmou que testemunhas do latrocínio já compareceram à polícia e identificaram o rapaz como um dos autores do crime. Outros dois homens que tiveram participação no assassinato, no entanto, continuam sendo procurados pelos policiais.

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O crime

O agente penitenciário Jean Carlos Borja, de 44 anos, estava próximo a um dos caixas do Hipermercado Condor, no bairro Cajuru, quando levou um tiro na cabeça e morreu na hora. Segundo a polícia, três homens entraram no mercado pouco depois das 21h e procuraram pelo setor financeiro, possivelmente buscando um cofre. Durante a confusão, no entanto, acabaram roubando apenas dinheiro e pertences de alguns funcionários. Segundo o delegado Rodrigo Souza, da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), Borja foi baleado pouco depois. "Quando o assalto não saiu do jeito que eles imaginavam, eles pegaram apenas o que puderam levar. Mas a vítima entrou em luta corporal com os criminosos, e nesse momento foi alvejado por um deles", explicou.

Segundo o delegado, Borja pode ter sido reconhecido pelos assaltantes enquanto saíam de lá, ou poderia estar apenas no local e foi um alvo anônimo. Um veículo Uno de cor roxa, segundo os relatos, teria sido usado na fuga. Souza conta que, no carro da vítima, foram achadas sacolas com produtos do supermercado, o que sugere que ele tinha acabado de fazer compras no local.

"Ainda não temos certeza do que teria acontecido em seguida: se ele já estava indo embora e voltou correndo para o mercado por causa da confusão, ou se voltou por alguma outra razão", disse. Borja, segundo a polícia, foi transferido recentemente da Colônia Penal Agrícola para a Penitenciária Central do Estado (PCE), em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba.

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