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Violência

Preso suspeito de usar rojão em ataque a cinegrafista

Suspeito de participar no ataque ao cinegrafista Santiago Andrade durante protesto contra o aumento da passagem de ônibus no Rio de Janeiro, o tatuador Fábio Raposo, 22 anos, foi preso ontem na casa dos pais, no Recreio dos Bandeirantes. Ele foi indiciado por suspeita de tentativa de homicídio. Com estado de saúde considerado grave, o cinegrafista da TV Bandeirantes permanece em coma induzido.

À Globonews, Raposo disse que não era dono do rojão e não conhecia o homem que o detonou em direção ao cinegrafista. Ele diz que encontrou o artefato no chão e o outro rapaz lhe pediu. De acordo com o delegado Maurício Luciano de Almeida, o tatuador foi indiciado porque contribuiu para que o incidente acontecesse ao passar o rojão a outro rapaz.

O delegado disse considerar "inverossímil" a informação de que ele não conhecia o outro suspeito. Ambos estavam com o rosto encoberto.

À polícia, Raposo disse que não participa de nenhum grupo político. Mas o delegado afirmou que ele é "contumaz nas manifestações, na desordem durante as manifestações"’. Segundo o delegado, o suspeito tem duas passagens pela polícia por ameaça e dano ao patrimônio. Ambas ocorridas durante protestos em outubro e novembro. "Ele nega a participação nesses grupos. Mas ele é investigado em inquérito por associação criminosa por conta de crimes durante as manifestações."

O advogado de Raposo, Jonas Tadeu Nunes, tenta convencer o tatuador a fazer uma delação premiada para apontar o outro suspeito pelo ataque ao cinegrafista. Se aderir à delação premiada, Raposo não escapa de eventual processo. Mas pode ter a pena reduzida após o julgamento, por ter colaborado na elucidação do crime. Ele também poderá aguardar o fim do processo em liberdade. A intenção é identificar o homem que deflagrou o rojão.

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