Preso na Casa de Custódia de Araucária, na região metropolitana de Curitiba, e convocado para servir como testemunha de acusação no caso de um homicídio ocorrido em 2004 dentro da cadeia, Eledson Gomes da Silva tentou se utilizar da situação para fugir durante o julgamento, ontem. Quase conseguiu. Quando já estava no telhado do Tribunal do Júri, no Centro Cívico, em Curitiba, foi recapturado pela polícia.
O incidente ocorreu por volta das 9h30. Silva testemunharia contra outro preso, Ademir Ricardo de Oliveira. Como o Tribunal do Júri possui apenas uma carceragem, seria impossível mantê-los juntos. Optou-se então por manter o réu na carceragem e colocar a testemunha em uma sala da Polícia Militar, no interior do prédio.
Sozinho, Silva retirou a barra de ferro da janela que havia na sala, passou por um vitrô e encaminhou-se para o telhado. Silva conseguiu fugir mesmo algemado, mas ficou pouco tempo em "liberdade". "Para azar dele, a barra caiu no chão de uma altura de 3 metros fazendo barulho. Além disso, funcionários do Palácio das Araucárias, que fica ao lado, viram o fugitivo no telhado e avisaram a polícia", explica o oficial de justiça do Tribunal do Júri, José Vicente Gonçalves.
Depois de recapturado, o julgamento transcorreu normalmente, inclusive com o "fujão" sendo ouvido. Oliveira foi absolvido da acusação. Depois do depoimento, os dois foram levados novamente para a Casa de Custódia de Araucária.
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