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Violência

Preso um dos líderes do tráfico na CIC

Um homem acusado de cinco homicídios no bairro Cidade Industrial de Curitiba (CIC) foi preso ontem. Segundo a Delegacia de Homicídios (DH), ele é um dos principais traficantes de uma das facções criminosas que disputa o controle do tráfico de drogas na região. No barraco onde estava Érique Felipe Dias, de 20 anos, numa área rural entre Curitiba e Campo Largo, havia 74 pedras de crack e um colete à prova de balas. Ele estava com uma espingarda calibre 12 e uma pistola calibre ponto 40.

"Ele empunhava a espingarda, mas foi detido antes que pudesse disparar", disse a delegada Camila Cecconello. Os cinco assassinatos atribuídos a ele têm relação com a disputa. O barraco funcionaria como um ponto de distribuição de entorpecentes. A espingarda calibre 12 teria sido entregue por Carlos Augusto Veras, 21, preso em junho. Ele era o principal fornecedor de armas à quadrilha.

Desde julho, Dias foi o quarto preso por suspeita de envolvimento com a disputa pelo domínio do tráfico na CIC. Além dele e de Veras, que seriam da mesma quadrilha, foram presos Jéferson Majewski, 19, e Jean Perterson da Costa Farias, 22, que pertencem a uma facção rival que disputa o tráfico no bairro. De acordo com a delegada titular da DH, Vanessa Alice, os quatro são responsáveis por 15 homicídios na CIC nos últimos dois meses.

A disputa na região teria sido iniciada em maio, com a prisão de Éder Conde, o "Fernandinho Beira-Mar de Curitiba", cabeça da principal quadrilha de tráfico da capital. Segundo a Polícia Federal, Conde distribuía 100 quilos de cocaína a cada três meses no estado. Com a prisão dele, grupos menores começaram a brigar pelo comando do tráfico.

A Justiça também expediu mandados de prisão de cinco acusados de integrar uma das quadrilhas que atuam na CIC. Marcos Aurélio dos Santos, o "Tio Má", e Lucas Vinícius Oliveira Pereira, o "Baianinho", são apontados como cabeças da facção de Dias e Veras. Também foram expedidos mandados de prisão de Rodrigo de Oliveira, Adilson Mendes e de Diandro Claudio Melanski, apontado como chefe da quadrilha rival.

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