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Pelo menos 12 pessoas foram presas durante a Operação 334 da Polícia Federal, deflagrada nesta terça-feira (18) nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Minas Gerais. Os detidos são suspeitos de pertencer a uma quadrilha que atua com o contrabando e descaminho, além de tráfico de drogas, todos produtos vindos do Paraguai.

Depois de 10 meses de investigação coordenada pela Delegacia de Polícia Federal em Ponta Porã, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão e de prisão e 19 indiciamentos em três estados. Entre os envolvidos estão um policial rodoviário federal e um cidadão paraguaio, além de comerciantes e pessoas ligadas ao ramo de transporte.

De acordo com a PF, a quadrilha agia com suas três vertentes. Em Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, no Paraguai, um investigado, proprietário de um hotel no país vizinho, junto com seus comparsas, organizava a aquisição do contrabando e garantia o seu transporte seguro pelas rodovias brasileiras, já que contava com o apoio de um policial. Junto ao policial atuava seu irmão e sócio em uma revendedora de carros em Dourados (MS) que servia de entreposto para o transporte das cargas, já tendo sido flagrada a ocultação de tais mercadorias contrabandeadas na sede de uma transportadora, que misturava os bens ilegais com outras cargas para serem transportadas até Mato Grosso.

Naquele estado, comerciantes recebiam as cargas e a revendiam em suas lojas e no camelódromo da capital e em Sinop (MT). Em Minas Gerais, além de quatro pessoas envolvidas com o contrabando desta região de fronteira, outro grupo negociava principalmente cocaína, tendo sido interceptados ao menos três carregamentos da droga para aquele estado.

Na região de Belo Horizonte, o grupo agia com o apoio de um ex-policial militar, que fazia a segurança dos comparsas. Ao longo da investigação foram realizadas 12 grandes apreensões de contrabando, além de quatro apreensões de drogas, que totalizaram 52 kg de cocaína e 11 kg de maconha.

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