A Polícia Civil prendeu em flagrante três suspeitos de terem participado do incêndio a um ônibus na zona norte de São Paulo, no último sábado (18) por associação criminosa e corrupção de menores de idade. O motorista, John Carlos Brandão, teve 70% do corpo queimado e morreu quatro dias depois. Ele era casado e tinha 5 filhos, o mais novo com 45 dias de vida.
Na quinta-feira (23), durante o velório de Brandão, o sindicato dos motoristas e cobradores de ônibus do Estado paralisaram quatro terminais (Pirituba, Casa Verde, Cachoeirinha e Lapa) por quase uma hora em protesto à falta de segurança da categoria. O ônibus, da empresa Santa Brígida que fazia a linha 8047-41 (Jaraguá-Metrô Vila Madalena), seguindo pela Estrada Turística do Jaraguá, na zona norte da capital, foi incendiado por um grupo de criminosos.
O motorista ficou internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Geral de São Mateus, na zona leste. Um dos suspeitos identificados pelo crime já havia sido indiciado em inquérito aberto no 46º Distrito Policial (Perus).
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