Presos continuam foragidos. Assassinato de vereador ainda é mistério

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Atualizado em 11/09/2006, às 17h14

Seis presos estão sendo procurados pela polícia de Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba. Os detentos conseguiram fugir da cadeia do município na madrugada de domingo.

De acordo com reportagem do Paraná TV, os seis presos fugiram depois de cavar um túnel, com cerca de seis metros. Quando os policiais descobriram o buraco do lado de fora das celas, já era tarde. "Até agora não conseguimos encontrar nenhum dos fugitivos. Contudo, estamos com diligências atuando em toda a região para encontrá-los", explicou o delegado Antônio Rocha.

Além dos seis que fugiram, outros três detentos poderiam ter escapado, mas isso não aconteceu. "O buraco era muito estreito e três deles não cabiam ali", disse Rocha. Na hora da fuga, segundo o delegado, 64 presos estavam na carceragem, que tem capacidade para apenas 24.

Ainda no domingo os presos passaram por uma revista e a segurança na delegacia foi reforçada.

Busca por assassino continua

No último dia 21 de agosto, o vereador Valdomiro Francisco da Silva, do Partido Progressista, foi morto com dois tiros em frente a um bar na Fazenda Rio Grande. O crime aconteceu diante de aproximadamente 30 pessoas, mas até a tarde desta segunda-feira (11) a autoria do crime ainda era desconhecida.

De acordo com o delegado, as investigações devem ser concluídas dentro de poucos dias. "Estamos cada vez mais pertos. Nossas suspeitas estão se confirmando a medida em que os depoimentos são realizados. Já sabemos quem é, mas não podemos divulgar nada ainda para não prejudicar a seqüência do inquérito", explicou Rocha.

Na semana passada um homem foi preso como suspeito de ter cometido o crime, mas segundo o delegado ele nada tinha a ver com o caso. "Às vezes as pessoas arrumam encrenca com vizinhos e amigos, e depois saem por aí dizendo besteiras. Este homem foi detido para averiguação, mas na seqüência foi solto porque não tinha relação nenhuma com o ocorrido".

José Wilmar Luciano, suplente do vereador assassinado, foi ameaçado de morte dias após o crime. As portas do seu estabelecimento comercial foram pichadas e ele teria recebido ligações anônimas, mas a Polícia ainda não sabe quem fez as ameaças.

Veja em vídeo como os presos conseguiram fugir.