Uma assistente administrativa e um oficial de justiça foram presos neste sábado (15), em Curitiba, acusados de desviar dinheiro da Procuradoria Geral do Estado (PGE). Os dois estariam envolvidos na cobrança ilegal de honorários para parcelar dívidas atrasadas de contribuintes.
Antes de se entregar à polícia, a ex-funcionária da PGE, Jozani Prado Santos, afirmou, em entrevista ao ParanáTV, que chegou a depositar cheques nominais ao Estado do Paraná na conta pessoal dela. Segundo ela, a pedido de procuradores.
"Duas procuradoras pediram para eu depositar os cheques em minha conta. Eu depositava o cheque, pegava o dinheiro e dava para elas", explicou Jozani.
O procurador-geral do Estado, Sérgio Botto de Lacerda, disse que a ex-funcionária não está dizendo a verdade e que ela pode ser processada pelos procuradores. De acordo com ele, apenas a assistente administrativa e oficiais de justiça estariam aplicando o golpe.
A assistente administrativa citou o nome de alguns procuradores. Mas, segundo Botto de Lacerda, os procuradores acusados de receber dinheiro ilegal já foram ouvidos. "Todos os documentos são assinados por ela. Não vi nenhum documento subscrito por algum procurador do estado."
Botto de Lacerda explicou ainda que os procuradores recebem legalmente, todos os meses, um pagamento extra vindo de um fundo formado por dinheiro de quem perde ações contra o estado. Segundo ele, o contribuinte não paga em cheque, mas sim por meio de uma guia bancária.
Os dois presos foram afastados das funções durante as investigações.
Veja a entrevista de Jozani Prado Santos e do procurador-geral na reportagem em vídeo do ParanáTV
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