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Duas cadeias de cidades do Noroeste do estado sofreram com fugas de presos neste fim de semana. Em Astorga e Sarandi (a 45 e 2 quilômetros de Maringá, respectivamente) fugiram 16 presos, oito detentos de cada local. Até o final da tarde deste domingo, nenhum fugitivo havia sido recapturado. As informações são de Andye Iore, da Gazeta do Povo.

A primeira fuga aconteceu na prisão feminina do 28° Distrito de Polícia Civil de Astorga, por volta das 21h30 de sexta-feira. A cadeia tinha 32 presas e algumas delas abriram um buraco na tela de proteção do teto da delegacia e oito escaparam. O plantonista percebeu o buraco, fez a contagem e chamou a Polícia Militar ao confirmar a fuga.

Já a segunda fuga foi na madrugada de sexta-feira para sábado, em Sarandi, e também foi através do teto da delegacia. Os presos abriram um buraco no telhado e durante a fuga, os plantonistas perceberam a movimentação e dispararam alguns tiros para o alto evitando que mais detentos escapassem. Ninguém ficou ferido. A cadeia está superlotada com capacidade para 40 detentos, mas abriga aproximadamente 140 presos. Os fugitivos são procurados por toda a polícia da região foi comunicada das fugas.

O governo estadual assinou no mês passado em Maringá a ordem de serviço para o início das obras de um centro de detenção de regime fechado que deve acabar com o problema de superlotação das cadeias da região. A penitenciária será construída na divisa entre Maringá e Paiçandu, em uma área de 7 mil m². A capacidade é para 900 presos com a obra orçada em R$ 6,9 milhões e devendo estar pronta em junho de 2006.

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