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A delegada do caso, Sabrina Alexandrino. | Antônio More/Gazeta do Povo
A delegada do caso, Sabrina Alexandrino.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, tem uma reviravolta no caso da mulher encontrada morta e esquartejada no Centro Cívico, no começo de novembro. A Tribuna do Paraná apurou, com exclusividade, que Júlia Alvarenga Formizano foi morta por dois homens, que já estão presos suspeitos de executar o crime. Os outros dois moradores de rua, presos dias após o assassinato, foram pagos para carregar o corpo.

Um dos suspeitos do assassinato seria alguém conhecido de Júlia, que tem ou já teve algum relacionamento com a mulher. O motivo do crime estaria totalmente relacionado às drogas. A informação, apesar de ter sido confirmada pela reportagem, ainda não foi confirmada pela DHPP, que investiga o assassinato.

Os dois suspeitos do crime estão presos e, agora, o assassinato de Júlia Formizano pode ser considerado pela polícia como um crime esclarecido. Isso porque os policiais já descobriram que ela foi morta por causa de uma dívida de drogas.

Conforme apurou a Tribuna, Júlia foi assassinada em um apartamento que fica próximo ao local onde o corpo foi deixado pelos dois moradores de rua. Ela teria sido asfixiada e, depois de morta, teve as pernas separadas do corpo.

Marco Aurélio Barbosa, de 33 anos, e Márcio José Lara, continuam detidos e aguardam a conclusão do inquérito policial. Segundo as investigações, os dois teriam sido pagos em drogas para que pegassem o corpo de Júlia do apartamento, que era alugado por um dos suspeitos do assassinato, e o desovassem em algum lugar.

Descuidados

Para a delegada Sabrina Alexandrino, responsável pelas investigações, os dois suspeitos de carregarem o corpo de Júlia foram descuidados. “Ainda bem, porque facilitou o nosso trabalho. Nós encontramos câmeras da via pública que [mostram que] eles de fato carregavam esse cadáver. Provavelmente, eles estavam sob efeito de alguma droga porque foi muita falta de cautela, era um local de grande movimentação, com muitos edifícios no entorno”, afirmou.

Márcio foi preso no mesmo dia do crime, depois de ter sido reconhecido por algumas testemunhas e ser flagrado por câmeras de segurança. Marco Aurélio, que também apareceu nas imagens com o amigo, foi preso pela Guarda Municipal (GM), dois dias após o corpo de Júlia ser achado, ao ser reconhecido na rua.

Em contato com a reportagem da Tribuna, a DHPP não confirmou as informações obtidas. Os policiais informaram que as investigações continuam e que, como já foi noticiado anteriormente, a delegada apurava a participação de outras pessoas no crime.

Na semana passada, a delegada já falava sobre as investigações e afirmava que o trabalho estava adiantado pela DHPP. Nessa época, a delegacia já confirmava que poderia haver mais gente envolvida no crime. “Estamos tentando localizar mais testemunhas para mais reconhecimentos e verificar a participação de eventuais outras pessoas que possam também ter cometido o crime”, disse.

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