Dois suspeitos de provocar a queima de pneus em rodovias e ameaças de bomba nos últimos dois meses no Rio Grande do Sul, em protesto durante campanha salarial dos policiais, foram presos nesta semana. Os protestos começaram nos primeiros dias de agosto e já se repetiram por mais de 70 vezes em diversas regiões do estado.
Segundo a Brigada Militar, foram detidos o soldado da Brigada Militar Marcelo Maia, lotado no 24º Batalhão, em Alvorada, e o sargento da reserva João Carlos de Souza. Marcelo Maia é suspeito de participar do vídeo contendo ameaças ao governador do RS e de colocar um boneco com simulacro de bomba no viaduto da Avenida Borges de Medeiros, no Centro de Porto Alegre e de uma queima de pneus em Alvorada. Ele foi preso por posse de entorpecentes. O sargento Souza, mais conhecido como Lilica, foi preso em flagrante por desacato à autoridade por agredir uma policial militar.
Segundo a Polícia Militar, as investigações ainda não foram concluídas pela Corregedoria e pelo Serviço de Inteligência da Brigada Militar (PM2), mas até o momento 26 pessoas já foram identificadas como participantes em todos os eventos. A associação que representa cabos e soldados assumiu alguns dos primeiros protestos, mas depois de iniciar negociações salariais com o governo passou a condenar as manifestações, que, no entanto, prosseguiram.
Mais “taxa das blusinhas”? Alta do ICMS divide indústria nacional e sites estrangeiros
O que propõe o acordo UE-Mercosul, desejado por Lula e rejeitado por agricultores europeus
O ataque grotesco de Lewandowski à imunidade parlamentar
Marcos Pereira diz que anistia a réus do 8/1 não deve ser votada agora para não ser derrubada no STF
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora