Presos que participaram de um motim fizeram um agente penitenciário refém na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Piraquara, região metropolitana de Curitiba, na manhã desta segunda-feira (22). O movimento foi no Bloco 1 do complexo, na primeira galeria, e começou por volta das 9h30. Quatro horas depois, negociações entre detentos e autoridades responsáveis conseguiram por um ponto final à ocorrência, que não deixou feridos.
Segundo a Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju), nove presos participaram do motim. A informação inicial repassada pelo órgão é de que eram sete os detentos que organizaram o tumulto, mas o número foi corrigido logo após o fim da revolta.
Desde o início da ocorrência os amotinados pediam transferência da PCE para outras unidades prisionais que ficam no complexo penitenciário de Piraquara. Eles são presos que têm restrições no contato com outros detentos e por isso exigem cuidado especial por parte da administração dos locais para onde são mandados.
Por volta das 14h25, a Seju informou que todos eles já haviam sido transferidos. Cinco deles foram encaminhados para a Casa de Custódia de São José dos Pinhais e três para a Casa de Custódia de Curitiba. Outro homem foi levado para o Complexo Médico Penal para tratar de uma gripe.
A Polícia Militar (PM) participou das negociações, assim como o Batalhão de Operações Especiais, além de outras equipes e viaturas dos Bombeiros.
O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen) informou às 10h30 que representantes da entidade estavam se dirigindo à PCE para acompanhar as negociações.
Motim manteve agente refém por 16 horas
Um motim na Penitenciária Estadual de Piraquara 2 (PEP 2) manteve por 16 horas como refém um agente penitenciário entre a última quarta (16) e quinta-feira (17). O acordo que culminou no fim do movimento de quatro presos envolveu a liberação do agente e as transferências de três presos para Maringá e um para Londrina. Ninguém ficou ferido na situação.