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A parte viária da Linha Verde será completamente liberada na próxima quinta-feira, dia 24 de dezembro. Último trecho em obras, a ponte na altura da Avenida Senador Salgado Filho será entregue na véspera do Natal, concluindo as obras para o tráfego de automóveis. Em janeiro de 2010, se as chuvas permitirem, a prefeitura promete concluir a primeira fase com a derrubada da antiga passarela do Colégio Medianeira e o término das canaletas do ônibus – ação atualmente impossível em função da existência de um poste de sustentação da própria passarela no meio das pistas. Iniciada em 2007, a entrega da obra já atrasou um ano além da estimativa inicial (fim de 2008).

As boas notícias chegam no mesmo período em que a cidade comemorou, no último sábado, um ano da inauguração parcial da via. Em 19 de dezembro do ano passado, a prefeitura entregou percurso de cinco quilômetros, entre os bairros Pinheirinho e Hauer. E a avaliação, da administração e de usuários, é positiva. De acordo com a Urbs, além da Linha Verde em si, outros quatro binários (São Pedro, Santa Bernadethe, Fanny e PUC) criaram aproximadamente dez quilômetros de ruas reformadas, beneficiando a população local.

"A Linha Verde vem cumprindo sua função de abrir novos caminhos de ligação entre os bairros e de ser indutora de desenvolvimento econômico e social, com a abertura de novos negócios", diz e-mail enviado pela Urbs à Gazeta do Povo. "Ficou muito boa. Até o trânsito melhorou, consigo diminuir em uma hora o tempo para cruzar a cidade", conta o caminhoneiro Francisco Freitas. O motorista Dirceu Antonio Lourenço, usuário do ônibus e das pistas da Linha Verde, elogia a obra. "Trabalho na região há dez anos, e eles conseguiram mudar para melhor", diz. Mesmo bem cotada, os motoristas ainda indicam gargalos de fluxo no início da manhã e no fim da tarde.

Ônibus

"Ficou mais rápido. São mais ônibus em menores intervalos", resume a proprietária de loja Claudete Geleski. A opinião de Claudete é a mesma de outros usuários do transporte coletivo na Linha Verde. Dirceu Antonio Lourenço é um exemplo. Há oito meses, levava duas horas e vinte minutos para chegar ao bairro Monte Castelo, em Colombo. Desde maio deste ano, com a inauguração do sistema, a viagem caiu para 50 minutos. Existe consenso sobre a melhora do sistema, mas os alimentadores continuam recebendo reclamações. "O expresso é bom. Só que o alimentador demora e está sempre lotado", critica o carregador Fernando Marinho.

Segundo a Urbs, uma avaliação sobre os alimentadores será realizada no início de 2010. A análise ainda não foi feita em função da forte de queda de usuários do transporte coletivo neste ano decorrente do medo de contágio pela gripe A.

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