O principal suspeito pela morte do superintendente da Delegacia de Campo Largo, Marcos Antônio Gogola, ocorrida em setembro de 2013, foi recapturado neste domingo (17), em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O homem estava foragido desde o último mês de dezembro, quando conseguiu fugir da cadeia após “trocar de lugar” com o irmão dele, durante uma visita.

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Segundo informações da Polícia Civil, o suspeito foi detido em uma operação conjunta do Departamento de Inteligência do Estado do Paraná (Diep) e da Polícia Militar de Araucária e Lapa, cidades da RMC. Ele foi abordado na Rodovia do Xisto, prestes a embarcar em um ônibus com destino a Lapa. Com o homem, os policiais encontraram cocaína, maconha e crack, além de uma pequena quantia em dinheiro.

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Junto com outras quatro pessoas, o suspeito detido neste domingo havia sido preso logo após o crime, que à época gerou uma onda de revolta entre policiais civis. Além de ser apontado como o principal suspeito de ter matado Gogola, ele também estava sendo procurado por um roubo cometido em Almirante Tamandaré.

Morte do policial

Gogola foi morto durante uma ação de resgate a um preso em Campo Largo, na RMC, em 2013. O crime ocorreu enquanto o superintendente e outro agente escoltavam o detento Dionatan Mendes de Quadros a uma consulta com o dentista. Eles foram surpreendidos por quatro homens armados, que chegaram em dois carros.

Os criminosos usavam balaclavas para não serem identificados, e, após resgatarem o preso, executaram o superintendente com um tiro na nuca. Outro agente da Polícia Civil levou um tiro nas costas, mas não morreu. O grupo de criminosos conseguiu fugir levando o preso.

Após o enterro do corpo de Gogola, policiais fizeram uma manifestação contra a situação das delegacias do Paraná, além de uma paralisação de 24 horas. Eles reclamaram principalmente da superlotação dos presídios e delegacias do estado, problema questionado até hoje.

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