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O Comando da Aeronáutica informou, em entrevista coletiva realizada às 12h (horário de Brasília) deste sábado (31), que a prioridade é encontrar os dois desaparecidos que não foram resgatados do local do acidente com o avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Ainda estão no local João de Abreu Filho, funcionário da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) e o suboficial Marcelo dos Santos Dias, mecânico do avião.

A aeronave caiu na região amazônica na quinta-feira (29). No total, 11 pessoas estavam a bordo. Nove foram resgatadas e levadas para o Hospital Geral do Juruá, em Cruzeiro do Sul (AC).

Os sobreviventes seguiram para Tabatinga (AM), em uma aeronave da FAB. Eles foram ficaram internados no Hospital Regional do Juruá, em Cruzeiro do Sul (AC) e receberam alta na manhã deste sábado.

O brigadeiro Souza Melo informou que o avião com os familiares e sobreviventes ainda não chegou a Tabatinga. O cronograma da viagem de retorno para casa prevê que o grupo siga de barco até Benjamin Constant (AM) e, finalmente, para Atalaia do Norte (AM), onde moram.

Operação

Um helicóptero HM-3, do Exército Brasileiro, militares e índios da tribo marubo participam da operação. A Aeronáutica informou ainda que as buscas aéreas prosseguiram até as 22h desta sexta-feira (30), mas quatro militares da FAB continuaram a operação por terra e no rio Ituí durante a madrugada, com a ajuda de equipes do Exército, da Marinha, do Corpo dos Bombeiros de Cruzeiro do Sul (AC) e de índios da tribo Marubo.

Uma clareira já foi aberta no local e as equipes contam com botes e equipamentos de mergulho. Segundo o brigadeiro, ainda não é possível saber as causas e nem os indícios que podem ter provocado o acidente. Ele disse ainda que a investigação das causas do acidente será feita pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Os três militares que estavam na aeronave chegaram a Manaus, nesta sexta-feira, e foram recebidos por familiares e amigos. A prioridade é resgatar as duas pessoas desaparecidas e posteriormente, remover a aeronave do local para a coleta de informações.

A tripulação do C-98 Caravan foi entrevistada pela comissão que investiga o acidente, a fim de que o maior número de dados possíveis seja coletado, visando contribuir para a prevenção de acidentes aeronáuticos.

A investigação deste acidente não tem prazo para ser concluído, porém todas as recomendações de segurança que forem emitidas e que possam contribuir para a aviação civil serão prontamente disponibilizadas.

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