Os policiais militares Altenes Pinheiro e Adriano Fronza, presos ontem pela manhã por furto, não são os únicos membros da corporação a cometer crimes. Se eles forem excluídos da PM, como prevê o secretário de estado da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, a Polícia Militar vai chegar à marca de 29 expulsões neste ano. Os dados foram repassados pela assessoria da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp).
Desde 2003, 138 policiais militares foram excluídos da corporação, segundo a Sesp "para servir como exemplo". Nos últimos três anos foram aplicadas 3.917 punições, incluindo impedimentos disciplinares, repreensões, detenções e até prisões. De janeiro a agosto deste ano foram abertos 405 inquéritos policiais militares (que envolvem suspeitas de crimes), 151 sindicâncias (que são abertas mediante denúncia), 32 conselhos de disciplina (que podem definir a expulsão dos policiais) e dois conselhos de justificação (destinados a oficiais).
Na Polícia Civil, a Sesp já colocou 143 policiais na cadeia entre janeiro de 2003 e julho deste ano. Outros 50 policiais foram demitidos, 62 estão em processo de exclusão e outros ainda estão sendo investigados, de acordo com a Sesp. De janeiro a julho deste ano, 37 policiais civis foram presos, entre eles os envolvidos em uma rede de extorsão a supostos pedófilos.
Para o secretário Luiz Fernando Delazari, os números mostram que o governo tem combatido a corrupção policial. "Não há dúvidas de que o trabalho é de limpeza", disse ele. "A corrupção policial é a mais odiosa que existe. O policial ganha farda, viatura e arma e tem acesso livre a logradouros públicos. Ele não pode usar essas prerrogativas para atividades criminosas." (JML)
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