Para a psiquiatra Luzia Fabri, do Programa de Saúde Mental da prefeitura de Curitiba, que administra os dez Caps (Centros de Atenção Psicossocial) da cidade, o suicídio deve ser analisado sob o ponto de vista de saúde pública. Ela afirma que pouco a pouco tal consciência vai sendo assumida pelo corpo clínico da rede municipal de saúde.
Em 1999, quando o programa foi lançado, 100% dos pacientes que apresentavam potencialidade suicida eram encaminhados para tratamento exclusivo no ambulatório de psiquiatria. Hoje, a maior parte dos médicos trabalha em parceria com os psiquiatras. Essa aproximação médico-paciente, considera Luzia, estreita a relação a ponto de diminuir os riscos de recaídas. "O contato com o paciente deve ser também humano, não apenas técnico. Se o paciente confia no médico, adere melhor ao tratamento", salienta.
Para auxiliar os profissionais que trabalham nas unidades de saúde, o programa Saúde Mental os capacita a identificar transtornos que possam levar o paciente ao suicídio. Uma vez por semana, um psicólogo do programa se reúne com a equipe de cada unidade de saúde. "Nesse contato, os profissionais aprendem a identificar a presença de depressão, entre outros fatores que influenciam no suicídio", diz Luzia. (MXV)
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