Brasília – O vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Francisco Peçanha Martins, decidiu extinguir o processo de habeas-corpus movido em favor de Adriana Almeida, acusada de mandar matar seu marido, Rennê Senna, em janeiro deste ano. Em 2005, Senna ganhara R$ 52 milhões na Mega-Sena.

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No entendimento do ministro, o pedido atual era uma reiteração de outro pedido de habeas-corpus que fora negado em junho passado pela ministra Laurita Vaz, da 5.ª Turma do Superior Tribunal de Justiça. Nos dois casos, a viúva alegava que seu decreto de prisão preventiva não tem base legal.

Assassinato

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Senna – que tinha as duas pernas amputadas – foi morto em um bar, no distrito de Lavras, perto de onde morava. Ele foi atingido com cinco tiros na cabeça. Os disparos foram feitos por dois homens encapuzados em uma motocicleta.

Para o Ministério Público, Adriana encomendou o assassinato porque pretendia se beneficiar com o testamento firmado pelo marido.

Um ex-segurança do milionário, a mulher dele e mais três homens, além da viúva, são acusados de envolvimento no crime.