A Fundação Procon de São Paulo notificou na terça-feira (3) a Gol a apresentar até sexta-feira explicações para a onda de atrasos e cancelamentos de voos que prejudica passageiros desde o fim de semana. O órgão quer saber as causas do problema, o número de pessoas afetadas e as providências adotadas pela companhia. É com base nessas informações que serão definidas eventuais punições à empresa, que podem chegar à multa de até R$ 3 milhões.
"A falha na prestação do serviço ocorreu, isso é fato. Vamos apurar agora se a empresa infringiu o Código de Defesa do Consumidor e as legislações correlatas", disse o diretor de Fiscalização do Procon-SP, Paulo Arthur Góes. Na segunda-feira, agentes do Procon-SP estiveram no Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista, para verificar o tratamento dado aos passageiros. "Posso adiantar que, pelo que vimos, a companhia não prestou assistência adequada", assinalou Góes.
Comissários que circulavam ontem por Congonhas contaram que os atrasos ocorreram "pura e simplesmente por falta de pessoal". "Falta funcionário mesmo. E já faz tempo", diz um deles. Citando a própria experiência, outro conta que no domingo havia muitos comissários da Gol "regulamentados". No jargão da categoria, "regulamentação" é o tempo máximo que um tripulante pode voar por mês - 85 horas.
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