Com a confirmação de 67 casos de febre amarela no estado de Minas Gerais, o Brasil voltou a ficar em alerta para a doença. Muita gente, por causa desse aumento, passou a procurar os laboratórios e clínicas da rede privada em busca na vacina - muitos deles já não têm doses disponíveis. A Gazeta do Povo contatou sete laboratórios de Curitiba - desses, quatro dizem que a vacina está em falta. Outros três afirmam ainda ter doses na vacina, mas dizem que o estoque também está acabando. Os preços variam entre R$ 100 e R$ 165.
O Ministério da Saúde recomenda a vacinação para pessoas quem devem viajar para os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins devem tomar a vacina pelo menos dez dias antes da viagem, para que o organismo produza os anticorpos necessários. Quem pretende viajar para áreas de matas e rios nos estados da Bahia, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo também deve ser vacinado.
Quem pretende deixar o Brasil e viajar para a Colômbia ou Peru também deve buscar um posto de saúde para se vacinar.
Apesar da alta procura, a vacina está disponível na rede pública de vacinação em todos os municípios do Paraná - mesmo que nenhum caso de febre amarela tenha sido registrado no estado desde 2008. Mas, de acordo com a chefe do Centro de Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Ivana Belmonte, além das pessoas que já tem a vacina contra a febre amarela no calendário vacinal, somente quem tiver viagens marcadas para regiões de turismo rural, pescaria ou de mata precisam se preocupar em tomar a vacina (veja no box ao lado quais são essas as áreas).
“Os casos de febre amarela que foram registrados são de origem silvestre e não urbana. Ou seja, pessoas que estiverem expostas em regiões de mata, devem se vacinar”. Caso contrário, diz Ivana, não é necessário ir em busca da vacina. “Se a pessoa não pretende viajar, nem se encontra no calendário de vacinação, não há motivo para correr atrás da imunização”, afirma.
De acordo com a chefe do Centro de Vigilância Ambiental da Sesa, quem tem viagem marcada para locais de mata deve entrar em contato com a Secretaria da Saúde do seu municípios e informar que precisa tomar a vacina. “Como a vacina vem fechada em pacotes de cinco ou dez doses, elas não estão disponíveis em todas as unidades de saúde”, afirma. Não é necessário ter receita médica. A avaliação só é necessária caso o paciente tenha mais de 60 anos de idade.
Quem está no calendário de vacinação?
De acordo com o calendário básico de vacinação, formulado pelo Ministério da Saúde, a vacina é indicada para crianças aos 9 meses de idade, com um reforço aos quatro anos. Mas qualquer pessoa maior de seis meses e até 60 anos pode tomar a vacina na rede pública. Um reforço da vacina deve ser aplicado dez anos após a primeira aplicação.
A vacina é contra indicada para gestantes, crianças menores de seis meses e lactantes. Caso a mulher esteja amamentando e tenha que tomar a vacina, a amamentação precisa ser suspensa por 28 dias.
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