Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
após aumento de casos

Procura aumenta e já falta vacina contra a febre amarela em alguns laboratórios de Curitiba

 | André Borges/Agência Brasília
(Foto: André Borges/Agência Brasília)

Com a confirmação de 67 casos de febre amarela no estado de Minas Gerais, o Brasil voltou a ficar em alerta para a doença. Muita gente, por causa desse aumento, passou a procurar os laboratórios e clínicas da rede privada em busca na vacina - muitos deles já não têm doses disponíveis. A Gazeta do Povo contatou sete laboratórios de Curitiba - desses, quatro dizem que a vacina está em falta. Outros três afirmam ainda ter doses na vacina, mas dizem que o estoque também está acabando. Os preços variam entre R$ 100 e R$ 165.

Apesar da alta procura, a vacina está disponível na rede pública de vacinação em todos os municípios do Paraná - mesmo que nenhum caso de febre amarela tenha sido registrado no estado desde 2008. Mas, de acordo com a chefe do Centro de Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Ivana Belmonte, além das pessoas que já tem a vacina contra a febre amarela no calendário vacinal, somente quem tiver viagens marcadas para regiões de turismo rural, pescaria ou de mata precisam se preocupar em tomar a vacina (veja no box ao lado quais são essas as áreas).

“Os casos de febre amarela que foram registrados são de origem silvestre e não urbana. Ou seja, pessoas que estiverem expostas em regiões de mata, devem se vacinar”. Caso contrário, diz Ivana, não é necessário ir em busca da vacina. “Se a pessoa não pretende viajar, nem se encontra no calendário de vacinação, não há motivo para correr atrás da imunização”, afirma.

De acordo com a chefe do Centro de Vigilância Ambiental da Sesa, quem tem viagem marcada para locais de mata deve entrar em contato com a Secretaria da Saúde do seu municípios e informar que precisa tomar a vacina. “Como a vacina vem fechada em pacotes de cinco ou dez doses, elas não estão disponíveis em todas as unidades de saúde”, afirma. Não é necessário ter receita médica. A avaliação só é necessária caso o paciente tenha mais de 60 anos de idade.

Quem está no calendário de vacinação?

De acordo com o calendário básico de vacinação, formulado pelo Ministério da Saúde, a vacina é indicada para crianças aos 9 meses de idade, com um reforço aos quatro anos. Mas qualquer pessoa maior de seis meses e até 60 anos pode tomar a vacina na rede pública. Um reforço da vacina deve ser aplicado dez anos após a primeira aplicação.

A vacina é contra indicada para gestantes, crianças menores de seis meses e lactantes. Caso a mulher esteja amamentando e tenha que tomar a vacina, a amamentação precisa ser suspensa por 28 dias.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.