Loja de artigos de medicina em Curitiba: depois do início da pandemia, milhares de máscaras são vendidas por dia| Foto: Hedeson Alves/Gazeta do Povo

Depois da confirmação de três novos casos da gripe A em Curitiba e da quinta morte provocada pelo vírus no Brasil, a procura por máscaras cirúrgicas disparou na capital. Nas duas lojas consultadas pela reportagem, a procura pelo item de segurança aumentou significativamente. São milhares de unidades vendidas por dia.

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Na loja de materiais médicos Vita’s, da Marechal Floriano Peixoto, que trabalha no atacado, a saída do produto aumentou 50% nas últimas semanas. "A maioria dos compradores são pessoas que vão viajar ou vão receber alguém. Mas o consumo também aumentou entre aqueles que só querem se prevenir", diz a gerente Taciane Costa.

No varejo, a venda é ainda maior. De acordo Jorge Passos, gerente da Cirúrgica Passos, na avenida Visconde de Guarapuava, o novo vírus fez as vendas triplicarem. "De cada 10 pedidos atendidos pela loja, sete incluem máscaras. Nós vendemos quase duas mil unidades por dia", diz. A Cirúrgica Passos atende hospitais, prefeituras, empresas e pessoas físicas.

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Nas duas lojas, a procura por máscaras antes da disseminação do H1N1 no Brasil era muito baixa. Nas lojas consultadas, o preço da caixa com 50 máscaras varia de R$ 5,90 a R$ 13,70.

O Ministério da Saúde informou que as máscaras cirúrgicas são indicadas para pessoas que apresentam sintomas, vão viajar para áreas de risco ou tenham contato constante com estrangeiros. A máscara é descartável e deve ser trocada de três em três horas. Recomenda-se que, antes de jogá-la no lixo, deve ser isolada num saco plástico. O contato das mãos com a máscara deve ser evitado. Depois de retirada, recomenda-se que as mãos sejam lavadas com água e sabão.