Brasília Na primeira audiência pública realizada ontem, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Organizações Não-Governamentais (ONGS) encarregada de investigar irregularidades no uso de recursos público repassados a essas entidades chegou a um consenso: de que não existe controle nem na aplicação nem na prestação de contas do dinheiro distribuído a essas entidades. O procurador-geral do Ministério Público (MP) no Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Rocha Furtado, disse que chega a R$ 12 bilhões o total de verbas repassadas nos últimos anos em que não houve prestação de contas ou que não foram auditados pelo governo.
"Em 2008, a previsão de repasse de recursos diretos da União para essas organizações é de R$ 4 bilhões", lembrou. "Causa-me espanto que não haja fiscalização adequada para esse volume de recursos, por falta de legislação", criticou. Apesar de reconhecer como um avanço, Furtado fez ressalvas ao decreto de julho do Ministério do Planejamento que normaliza as transferências de recursos da União para convênios. Segundo ele, ficou de fora a adoção de medidas para escolha das ONGs encarregadas deste ou daquele projeto.
-
PEC da Anistia dá margem para pagamento de multas por caixa-dois de partidos com dinheiro público
-
Trunfo de Milei, erro de Lula: a Argentina arruma a casa e o Brasil, não
-
As novas gafes de Biden e Kamala Harris “no aquecimento”; ouça o podcast
-
Governo diz que proposta do PL para isentar carne de imposto foi “vitória de Lula”
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora