1 de 3
Ninguém ficou ferido após o tombamento
2 de 3
Equipes precisaram improvisar uma tampa para evitar que o vazamento fosse maior
3 de 3
Transbordo da carga começou a ser feito às 16h45
Um caminhão-tanque carregado com 27 toneladas (aproximadamente 16 mil litros) de ácido fosfórico tombou na pista no km 668 da BR-376, no sentido Curitiba(PR)-Joinville (SC), por volta das 9h15. Cerca de 2 mil litros da carga vazaram na pista e podem ter atingido o Rio São João, que desemboca em Garuva (SC).
A rodovia foi interditada desde o km 663 porque há um posto do órgão no local. A PRF informou que o ácido fosfórico é um produto líquido, tóxico e inflamável (no caso de ser exposto ao calor). A rodovia foi liberada por volta das 23h, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ninguém ficou ferido no acidente. O trânsito fluía normalmente no km 668 da BR-376, por volta das 8 horas desta sexta-feira.
O veículo da empresa de transporte Moreiro seguia de São Paulo para Córdoba, na Argentina. O motorista, Marcos Ruiz, informou que tentou frear ao ver outro caminhão em velocidade mais baixa, mas não conseguiu evitar o choque e acabou tombando. O teste do bafômetro apontou que ele não estava embriagado. Para o inspetor da PRF, Ricardo Pasqualini, o motorista, por não conhecer a curva, pode ter perdido o controle do veículo por estar em alta velocidade.
Uma das três faixas do sentido SC-PR está liberada para o tráfego dos motoristas que seguem no sentido em que ocorreu o acidente. Mesmo assim, o congestionamento no sentido PR-SC era de aproximadamente 20 quilômetros, às 19h30, de acordo com a PRF. Equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil também foram deslocadas para o local.
A assessoria de imprensa da Secretária de Estado do Meio Ambiente (Sema) informou que uma equipe do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) realizou o transbordo da carga durante a tarde. O processo durou quase quatro horas e terminou por volta das 19h30. Segundo a Autopista Litoral Sul, que administra o trecho, o destombamento do veículo começou a ser feito na sequência. Já a limpeza do rio será realizada por uma empresa contratada pela concessionária.
Segundo a Sema, as informações preliminares levantadas pelo IAP indicam que o ácido não chegou a contaminar o rio. Mesmo assim, o órgão ambiental está recolhendo amostras da água para que seja realizada uma análise em laboratório. O laudo do IAP que confirmará quais foram os danos ambientais deverá ficar pronto em um prazo de 15 a 20 dias. Por enquanto, os moradores da região devem evitar entrar em contato com a água do Rio São João.
A informação inicial da PRF era de que se tratava de uma carga de ácido sulfúrico.
