São Paulo No que depender dos produtos importados, a ceia de Natal deste ano será mais barata que a de 2005. Levantamento da Associação Paulista de Supermercados (Apas) mostrou que frutas cristalizadas, castanhas e frutas secas estão em média 10% mais baratos em 2006 do que no ano passado e há previsão de aumento de 5% em volumes para todo o país. Segundo a pesquisa, 42% dos supermercadistas ampliaram as encomendas de produtos importados em cerca de 9%. O câmbio foi o principal motivo para a manutenção ou até queda dos preços.
Excluindo-se o bacalhau único componente importado da ceia de Natal que apresentou aumentos expressivos , que tem dimensões maiores, a uva-passa e a ameixa são os principais itens importados consumidos pelos brasileiros no Natal. Juntas, elas representam 60% do mercado em tonelagem e 40% em faturamento. De acordo com pesquisa da Apas, a tâmara e figo-turco são os itens seguintes da lista.Peru
Por muito tempo considerado um prato das classes abastadas, o peru está se tornando uma iguaria popular. Dados do IPC-Fipe, que calcula a inflação na capital paulista, mostram que este Natal terá o peru mais barato dos últimos seis anos. De 2000 para cá, o preço da ave caiu 32 59%. Só de dezembro de 2005 a novembro deste ano, a queda foi de 5,58%. Com a aproximação das festas de fim de ano, o peru recuperou preço e subiu 2,03% nas quatro últimas semanas.
À semelhança do que ocorreu no início do ano com o frango, a ameaça da gripe aviária fez com que grande parte da produção nacional de peru, antes destinada a exportação, ficasse disponível para o mercado interno. "Antigamente, comer peru era algo como comer faisão, proibitivo para a maioria da população", afirma o professor Cláudio Felisoni, coordenador do Programa de Varejo da Fundação Instituto de Administração (FIA/USP). "Hoje, com o aumento da oferta do produto no mercado interno, a tendência é de queda no preço", diz.
Além disso, a indústria mudou de estratégia. "Os fabricantes investiram pesado para promover os frangos especiais, mais baratos. O resultado é que o consumidor preferiu esses frangos em vez do peru, o que ajudou a baixar o preço", analisa César Collier, diretor de Produtos de Grande Consumo do Carrefour.
Segundo Collier, até o ano passado as vendas do peru estavam em queda. Mas esse tipo de produto tem seu auge de comercialização à medida que as festas se aproximam. A expectativa da rede é que este ano as vendas de carnes natalinas seja 15% superior às do ano passado.
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