A doutora em educação e integrante do Conselho Municipal de Políticas Sobre Drogas, Araci Asinelli da Luz vê com bons olhos políticas públicas focadas na linha da “redução de danos”. Ela acredita que apenas essa visão descriminalizada é que pode recuperar os dependentes químicos e reinseri-los na sociedade.
“É um avanço, porque tira do usuário o estigma de marginal e vê uma possibilidade de resgatá-lo sob o aspecto social e de saúde pública. Isso ainda mais em Curitiba, que é bastante resistente e preconceituosa em relação a essa visão”, disse a especialista, que é professora da Universidade Federal do Paraná.
Apesar disso, Araci aponta que o Conselho Municipal não foi consultado sobre a implantação da política. Por isso, ela considera que a “maneira impositiva” do funcionamento do programa pode pôr tudo a perder. “Isso não foi discutido com o Conselho e essa forma de implantação, em que não se discute com a sociedade, mostra a tendência à manutenção do status quo. Isso tente a gerar conflito. Não pode ser uma proposta eleitoreira. Isso tudo pode minar uma ideia que poderia ser muito importante”, apontou.
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